20 de setembro de 2024 Solução antiviral em spray para Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Contrato para Transferência de Material (MTA) e licenciamento não exclusivo de pedido de patente BR 102020020907-8 (1559_SPRAY_COV)
O processo de funcionalização antiviral tem como objetivo conferir propriedades virucidas a superfícies de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), compostas por tecidos, por exemplo. A tecnologia, formulada para aplicação em spray, é composta por um polímero natural, oferecendo benefícios como biocompatibilidade, baixa toxicidade e biodegradabilidade, não dependendo de solventes orgânicos, potencialmente prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
O processo requer apenas dois componentes de baixo custo, eliminando a necessidade de métodos complexos de síntese e funcionalização de materiais particulados, tornando-o mais atrativo comercialmente. A técnica também é versátil, permitindo a impregnação por imersão (dipping), com resultados promissores: 99,9% em testes antivirais contra o vírus SARS-COV-2 em máscaras de polipropileno. A invenção pode ainda ser eficaz contra outros tipos de vírus causadores de doenças respiratórias, como a Influenza provocada pelo H1N1.
Titularidade: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Unidade da Unicamp: Faculdade de Engenharia Química (FEQ), Instituto de Biologia (IB) e Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
Inventores: Marisa Masumi Beppu (Unicamp), Guilherme Bedeschi Calais (Unicamp), João Batista Maia Rocha Neto (Unicamp), Rogério Aparecido Bataglioli (Unicamp), Laise Maia Lopes (Unicamp), Clarice Weis Arns (Unicamp) e Amanda Barbosa Garcia (Unicamp)
Empresa recebedora e licenciada: Tomiplas Indústria e Comércio