Extrato de jambu com 10% de espilantol e clorofila removida

Rodney Rodrigues (CPQBA)

Licenciamento de patente não exclusivo BR102014022486-6 (838_JAMBU)

O estudo que deu origem a esta tecnologia surgiu em razão do espilantol, molécula presente na planta Spilanthes acmella, o jambu, cuja característica é a sensação de dormência e vibração quando em contato com a mucosa bucal. De interesse do setor odontológico, as pesquisas foram conduzidas para tentar amenizar o incômodo causado pela punção das agulhas anestésicas.

O extrato obtido a partir das análises resultou em um composto com mais de 10% de espilantol e quantidade de clorofila significativamente reduzida. Ainda que tenha sido criada como alternativa para anestésicos tópicos conhecidos, como lidocaína e prilocaína, a tecnologia despertou o interesse de outro ramo – o da cosmética. 

A coloração mais clara, fruto do processo de clarificação otimizado no estudo, é o que chama a atenção das fabricantes. A partir dela, são criados cremes anti-idade e produtos sensuais com maior liberdade para obter a tonalidade desejada.

Titularidade: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Unidades da Unicamp: Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) e Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP)

Inventores: Rodney Alexandre Ferreira Rodrigues  (Unicamp), Verônica Santana de Freitas (Unicamp), Francisco Carlos Groppo (Unicamp) e João Ernesto de Carvalho (Unicamp)

Empresa licenciada: Maluca Natural – Extratos LTDA

 

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