Inova Unicamp participa de Congresso sobre Ecossistemas de Inovação, Estratégias e Políticas Públicas

Na InSySPo, Diretor-executivo da Inova e Gerente do Parque Científico abordaram as experiências com o ecossistema local de inovação

Texto: Carolina Octaviano

Fotos: Antonio Scarpinetti  e Carolina Octaviano

Com o intuito de promover a troca de experiências e a criação de políticas públicas eficientes para o desenvolvimento de sistemas robustos de inovação, a Agência de Inovação Inova Unicamp marcou presença na Conferência Internacional InSySPo (sigla em inglês para Sistemas de Inovação, Estratégias e Políticas), realizada entre os dias 6 e 7 de junho em Campinas.

Outro objetivo do evento, realizado pelo Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências da Unicamp e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (São Paulo), foi fomentar, por meio de exemplos, sessões e mesas-redondas, discussões sobre estratégias de parcerias e conhecimento baseado no empreendedorismo e na inovação tecnológica.

Com a presença de 5 parques científicos e 20 instituições de ensino e pesquisa, Campinas desponta como uma das regiões brasileiras mais promissoras para o desenvolvimento de startups e o estabelecimento de grandes empresas com foco em inovação tecnológica, que encontram na região um solo fértil e com boas oportunidades. Tendo isto em mente, Mariana Zanatta Inglez, gerente do Parque Científico e Tecnológico e da Incubadora de Empresas da Unicamp, participou da mesa-redonda “Inclusão social: dinâmica de emprego regional, cultural e conhecimento local”.

“É muito interessante vermos que a parceria entre empresas e a universidade proporciona projetos em colaboração que não seriam possíveis em outro escopo”, defende. Mariana mencionou como exemplo disto o projeto colaborativo com a IBM, cujo o foco, atualmente, é em pesquisa e desenvolvimento voltada para o MiniCloud. Recentemente, inclusive, Klaus Kiwi, gerente da IBM e responsável pelo projeto, participou do Café Inovação para falar sobre o assunto.

Além da gerente do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, participaram desta sessão Yannis Caloghirou, da National University of Athens (NTUA) e falou sobre o papel da indústria criativa europeia; Yongsuk Jang, do Science and Technology Policy Institute (STEPI), na Coreia do Sul, que falou as políticas de inovação para o desenvolvimento regional no país; Marko Monteiro, da Unicamp, que abordou a questão da crise de confiança da sociedade na ciência; e Dirk Meissner, da National Research University, em Moscou, que explicou as peculiaridades do sistema de inovação russo.

Professor Newton Frateschi participa de encerramento da InSySPo

O diretor-executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp, Professor Newton Frateschi, esteve presente na mesa-redonda de encerramento das atividades e que tratou do tema Política de Relevância.

Na ocasião, ele reforçou a importância de recursos humanos capacitados para promoverem a inovação, tanto em empresas, quanto nos institutos de pesquisas e nos órgãos públicos. Por isso, ele aposta que a formação dos profissionais deve ser cada vez mais voltada para a cultura empreendedora. “São eles, por exemplo, que vão pensar em políticas públicas para inovação”, frisa.

Frateschi também mencionou os números expressivos conquistados pelas empresas-filhas da Unicamp, empresas formadas por alunos, ex-alunos, ex-docentes, funcionários e ex-funcionários da universidade ou que tenham como atividade principal alguma tecnologia desenvolvida nos laboratórios da Instituição. Na opinião de Frateschi, este é um dos principais exemplos dos benefícios da Unicamp para a sociedade. “No último levantamento realizado pela Agência de Inovação, constatamos que as empresas-filhas geram mais de 28 mil vagas”, completa.

Também participaram do fechamento da InSySPo: Ron Boschma, da Regional Economics at Urban and Regional Research Centre Utrecht (URU), na Holanda; Franco Malerba, Bocconi University, em Milão, na Itália; Sergio Queiroz, do DPCT, da Unicamp; Gustavo Crespi, da Universidade de Susex, nos Estados Unidos; Carlo Pietrobelli, da University Roma Tre, na Itália; e Otaviano Canuto, diretor-executivo do Banco Mundial para Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trindade e Tobago.

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