Atividade promovida pela Agência de Inovação Inova Unicamp contemplou alunos e pesquisadores do campus de Piracicaba da Unicamp

Texto: Isabele Scavassa – Inova Unicamp | Foto: Isadora Morcelli – Inova Unicamp 

A Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP Unicamp) recebeu, nesta última terça-feira (25), uma edição da oficina de busca de anterioridade em bases de patentes, promovida pela Agência de Inovação Inova Unicamp. O evento foi direcionado para a comunidade interna da Universidade, que  apresentou aos alunos de graduação e pós-graduação os processos utilizados na verificação do estado da técnica em bases de dados específicas. A oficina também abordou aspectos conceituais da propriedade intelectual, incluindo os critérios para depósito de patentes, como novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. 

A edição realizada na FOP Unicamp é a quarta oficina realizada neste ano pela Inova Unicamp, como parte da estratégia de comunicação de ferramentas e fomento à cultura de proteção da propriedade intelectual (PI) da Universidade. Até o momento, unidades como Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), em Limeira, e a Faculdade de Engenharia Química (FEQ), já foram contempladas pela ação. O Prédio Núcleo do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp recebeu a primeira ação promovida neste ano, aberta para toda comunidade.

Busca de anterioridade e pesquisa na área da odontologia

A ementa da oficina contemplou o tema de forma abrangente, mas também conduziu a conversa para a área de interesse dos participantes: a de pesquisas em odontologia. Segundo Bread Cruz, analista de propriedade intelectual da Inova Unicamp, um dos tipos de patente mais comuns depositadas por pesquisadores da área é a patente de modelo de utilidade (MU), voltada a aperfeiçoamentos em produtos preexistentes, com objetivo de melhorar a utilização deles ou facilitar seu processo produtivo. 

Ele explicou que há, ainda, as patentes de invenção (PI), menos comuns neste universo, mas que dizem respeito a produtos ou processos absolutamente novos e originais. Também foi tema da exposição o que a lei não considera patenteável, como técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico – questão que surgiu como dúvida entre os presentes. 

Na parte prática, foram utilizados buscadores gratuitos e pagos, como Google Patents, Lens, Orbit e a ferramenta dedicada do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Cruz ressaltou que, para além da busca e mineração dos dados, é necessário criar um storytelling para a exibição dos resultados, prática que pode otimizar a futura e eventual exposição das informações obtidas. 

Outros serviços oferecidos pela Inova Unicamp

Tendo em vista a aproximação da comunidade interna com temas ligados às atividades da Inova Unicamp, a Agência de Inovação promove diversas ações, como eventos, palestras e workshops para comunicar e disseminar a cultura de inovação e empreendedorismo. No campo da propriedade intelectual, além da oficina de busca de anterioridade em bases de patentes, destacam-se atividades como as mentorias individuais para alunos da Unicamp que estão desenvolvendo teses ou dissertações ou que tenham defendido seus trabalhos nos últimos seis meses e queiram saber a possibilidade de proteção da PI. 

Realizada periodicamente, a atividade confere orientações e esclarece dúvidas sobre questões relacionadas à proteção da propriedade intelectual na Universidade. Para saber mais sobre as mentorias, basta acessar a página dedicada e acompanhar as datas disponíveis: https://www.inova.unicamp.br/mentorias-e-oficinas/