Embrapii | Energias Renováveis são o foco de trabalho da unidade Embrapii na Unicamp

Fotografia tirada de dia, faz sol, huma placa lê-se em destaque no topo FEQ Unicamp, abaixo lê-se "Bloco H", LRAC Laboratório de Caracterização de Biomassa, Recursos Analíticos e de Calibração", "E-Renova - Unidade Embrapii de Energias Renováveis - FEQ UNICAMP", "Embrapii - Empresas Brasileiras de Pesquisa e Inovação Industrial" uma rampa de acessibilidade leva a um prédio ao fundo um prédio branco

A Unidade E-Renova será fundamental para desenvolvimento da política industrial do país com ênfase na sustentabilidade

A Embrapii dá mais um passo significativo em direção ao futuro sustentável. Uma nova Unidade, a E-Renova, foi credenciada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com foco no desenvolvimento tecnológico em energias renováveis. Localizada na Faculdade de Engenharia Química (FEQ Unicamp), ela terá o investimento inicial de R$ 4,8 milhões e será relevante para o desenvolvimento da política industrial do país com ênfase na sustentabilidade.

A Unidade Embrapii E-Renova tem como foco a criação de novos produtos e processos industriais a partir de biomassa, resíduos agroindustriais e biocombustíveis, especialmente os de alta densidade energética, com o intuito de potencializar a competitividade brasileira concentrada na sustentabilidade. Segundo o coordenador da Unidade, Rubens Maciel Filho, a atuação deste centro de pesquisa é promissora e necessária, já que “as energias e combustíveis de fontes renováveis, incluindo as de biomassa, são fundamentais para contribuírem para a necessária descarbonização da economia.”

A Unidade é composta por renomados pesquisadores com reconhecida experiência na área de energia e combustíveis renováveis. “Nossa missão é ser um importante vetor de integração entre a universidade, centros de pesquisas e as empresas, para transformar ciência e conhecimento em tecnologia útil para o desenvolvimento sustentável”, afirma Maciel Filho.

As pesquisas a serem desenvolvidas na E-Renova trabalharão, por exemplo, na produção de biocombustíveis a partir de resíduos agroindustriais, incluindo os de cana-de-açúcar, de milho e florestais, gerados pela indústria de papel e celulose. Os setores sucro-milho-energético, biotecnologia industrial, florestal, óleo e gás e de produtos e energias renováveis poderão se beneficiar do capital intelectual e infraestrutura disponibilizados pela Unidade.

Rede de inovação

A Unidade Embrapii E-Renova não é a primeira na Unicamp, onde já existe a Unidade do Centro de Química Medicinal (CQMED), que trabalha no desenvolvimento tecnológico de biofármacos e fármacos junto à indústria. Juntas, as Unidades irão fortalecer a relação entre a universidade e empresas, além de atrair novas parcerias, inclusive de startups.

Ela está abrigada em um complexo de instalações de 11.762 m² de área construída, dos quais 6.000 m² são exclusivamente dedicados a laboratórios de pesquisa, que incluem 15 diferentes unidades disponíveis para desenvolvimento das pesquisas. No desenvolvimento dos estudos, também estão previstos o uso de ferramentas de simulação para avaliação técnico-econômica e a análise de ciclo de vida e segurança de processos, permitindo assim uma visão integrada do sistema, além de operações otimizadas e controladas por computador.

Com informações do portal da Unicamp

Matéria originalmente publicada no site da Embrapii

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