Modelo de negócio da equipe Seringueira se baseia em medidor de frescor de alimento

Texto: Carolina Octaviano

Foto: Vanessa Fujihira

Finalista do Desafio Unicamp 2016, a Seringueira tem modelo de negócio baseado em um medidor inteligente de frescor de alimento, vislumbrando atender à indústria processadora de carnes embaladas a vácuo. A tecnologia permite determinar se a carne está apropriada para consumo humano, a partir da presença de um sensor que detecta a degradação microbiológica.

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De acordo com a equipe, esta tecnologia atente ao ramo de carnes, bem como o de hortifruti e grãos, e que o segmento de clientes foi definido com base na necessidade de mais segurança alimentar, haja visto que seus membros enxergaram uma oportunidade de mercado. “O modelo de negócio foi desenvolvido focando em um segmento bem específico, aumentando a certeza de eficiência do produto para nosso cliente”, afirma Thiago Vinhas, membro da equipe e bacharel em Esporte pela USP.

No que diz respeito à escolha da patente, o representante da Seringueira afirma que escolheram esta tecnologia pela inovação presente nela e o potencial de mercado avaliado. Vinhas ressalta que “a presença dos mentores acadêmicos e empresariais foram decisivos para a definição do modelo de negócio adotado”. Sobre a mentoria acadêmica, realizada pela professora Telma Franco, da Faculdade de Engenharia Química (FEQ), ele comenta que foi importante para esclarecimento de dúvidas sobre aplicabilidade e funcionamento da tecnologia, sendo primordial para determinar dos potenciais clientes.

Ele diz que o contato com o mentor empresarial – tarefa desempenhada por Emerson Barboza, da Sensor do Brasil – foi determinante para a definição do modelo, orientando qual segmento poderia ter um melhor aproveitamento da tecnologia e uma geração maior de valor. “Com a experiência do mentor, aprimoramos nossa capacidade de apresentação em pitch, orientação e definição de modelo de negócios”, completa.

Vinhas conta que a expectativa é que os membros da equipe Seringueira – que é também formada por Marco Antonio Fogaça Júnior, formado em Engenharia de Alimentos pela Unicamp; Adriano Claus Schonenberger, educador físico pela PUC-Campinas; Bruno Betelli Arakaki, também bacharel em Esporte pela USP; Márcio Mércuri, graduado em Engenharia de Controle e Automação, pela UNIP – continuem atuando como empreendedores, após a final da competição.  “Seguiremos como empreendedores, tanto administrando esta empresa criada neste desafio, quanto buscando novas possibilidades de inovação”, revela.

Na opinião dele, o Desafio Unicamp despertou o interesse dos participantes para o empreendedorismo. “O desafio foi fundamental para esta decisão, visto que auxiliou na organização da equipe, despertando o espírito empreendedor, fundamental nestes tempos de dificuldade econômica. Além disso tivemos certeza que com organização, a correta orientação e vontade de empreender ainda temos muito a contribuir”, conclui.

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