Texto e fotos: Marina Nania

Na última quinta- feira, dia 25 de outubro, os alunos das áreas de exatas e humanas participaram do XXII Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, apresentando suas pesquisas para os avaliadores. A Agência de Inovação Inova Unicamp marcou presença no evento com a palestra da Diretora de Propriedade Intelectual Patrícia Leal Gestic, que apresentou o conceito de propriedade intelectual e inovação aos estudantes, além de abordar a questão da Inteligência Tecnológica. Patrícia apontou a importância da multidisciplinaridade nas equipes de pesquisa, e convidou os jovens pesquisadores a conhecer mais a fundo o trabalho da Inova. “A Inova está à disposição de vocês e é importante que vocês conheçam nossas iniciativas e tudo o que temos para oferecer, em termos de inovação e empreendedorismo”, afirma Patrícia.

Durante todo período do evento, a equipe da Inova esteve presente também no stand da Agência, tirando dúvidas dos visitantes e mostrando as áreas de cobertura da Agência para os interessados. A empresa filha Mobwise levou ao evento o totem de fotos para promover o aplicativo de caronas Ponga, que fez sucesso entre o público presente e os visitantes, dando continuidade à ação desenvolvida no primeiro dia do evento, como um exemplo bem-sucedido de empresa que foi criada na Unicamp.

Prosseguindo com as avaliações do Prêmio Inova de Iniciação à Inovação, idealizado pela Inova, como forma de premiar alunos pelo desenvolvimento de pesquisas que tenham grande potencial para serem aplicadas no mercado. No segundo dia, estiveram presentes os avaliadores Fábio Póvoa, da empresa Movile, e Marcos Ferreti, da Positron, que assistiram às apresentações dos alunos de Iniciação Científica.

Os dois profissionais avaliaram os trabalhos da área de Exatas de Jeferson Spedo, sobre “Dimensionamento e análise de desempenho de uma aeronave não tripulada”, da Faculdade de Engenharia Mecânica; Vanessa Aparecida de Araújo e Juliana Santiago dos Santos, com a pesquisa “Desenvolvimento de sensor óptico para controle de umidade em processos industriais”, do Instituto de Química; Helen Coelho Leite e Daniela Zacharias Cypriano, que realizaram pesquisa sobre “Uso do bagaço da laranja para isolamento de hesperidina e nanocelulose”, também do IQ; e Amanda Ferreira Costa, do Instituto de Química, com o estudo “Espectroscopia de flutuações dentro de fibras óticas ocas: explorando suas limitações e aplicações em cinética química”. Ferreti e Póvoa acreditam que os trabalhos apresentados estão com bom embasamento teórico e possuem aplicabilidade no mercado. “Os trabalhos que vimos aqui são de qualidade e têm potencial de mercado”, concluem.