Estão abertas até o próximo dia 29 as inscrições para o Programa Mineiro de Empreendedorismo na Pós-Graduação, voltado a estudantes de mestrado e doutorado das áreas tecnológicas, gerenciais, exatas e de saúde. Os selecionados participarão dos chamados “Embates Pocket”, seminários vivenciais que contam com uma metodologia criada pelo Instituto Inovação para desenvolver comportamentos e competências empreendedoras nos participantes. A metodologia já foi aplicada com sucesso em equipes de empresas e governos do Brasil e do exterior.

Este ano, o Embate será oferecido em uma versão especialmente adaptada ao perfil dos mestrandos e doutorandos participantes. Por isso, está sendo chamado de Embates Pocket: durante 2 dias em cada universidade, os participantes poderão vivenciar a experiência prática de transformar uma ideia em um Plano de Inovação. Esses planos continuarão a ser desenvolvidos e melhorados nas etapas seguintes com a ajuda de atores do sistema de inovação: profissionais do governo, universidades, mercado e setor financeiro.

Conceito

O Programa Mineiro de Empreendedorismo na Pós-Graduação é voltado aos estudantes de mestrado e doutorado que se perguntam o que fazer após a defesa de tese.  O seu principal objetivo é ajudar esses estudantes a compreender suas opções concretas de realização profissional e inserção no mercado, oferecendo a eles capacitação em empreendedorismo e inovação e os aproximando de atores envolvidos no contexto da inovação tecnológica.

O Programa foi criado em 2010 pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e desenvolvido pelo Sistema Mineiro de Inovação (Simi), em parceria com o Instituto de Inovação.  Naquele ano, o então inédito programa gerou 50 planos de inovação que possibilitaram o desenvolvimento de tecnologias, patentes, empresas e oportunidades de carreira em diversas áreas, além de levar o grupo vencedor para Skysong e ao MIT (EUA). E ainda, venceu o Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, promovido pela Anprotec, como Melhor Programa de Disseminação da Cultura Empreendedora em 2011.

O superintendente de Inovação Tecnológica da Sectes, José Luciano Pereira, destaca as oportunidades que a iniciativa oferece aos mestrandos e doutorandos. “É um programa que estimula a cultura empreendedora, aumenta as chances de gerar startups e spin-offs, contribuindo para o desenvolvimento do estado. Desenvolve o empreendedorismo acadêmico e leva os estudantes a entenderem mais sobre como o trabalho que eles fazem na universidade pode se tornar efetivamente um negócio, gerando benefícios para o mercado e para a sociedade, como novos produtos e processos.”