MCTI cria programa Start-up para dar agilidade ao setor de TI

Lançado na última quinta-feira (29), o programa Start-up Brasil irá investir R$ 40 milhões na formação de empresas de base tecnológica para acelerar o crescimento do setor de tecnologia da informação (TI). 

Durante a divulgação da política pública, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a necessidade de que o governo seja ágil para acompanhar o ritmo do segmento. “As empresas que aceleram e as que serão aceleradas andam rapidamente, então o governo terá que acompanhá-las”, disse Raupp que lançou também o edital para selecionar as empresas aceleradoras e start-ups.

Na primeira fase do programa estão abertas as inscrições apenas para as aceleradoras. As instituições interessadas têm até 31 de janeiro de 2013 para enviar um documento com informações técnicas, produtos e serviços oferecidos às start-ups, portifólio de projetos entre outras exigências descritas no edital.

De acordo com o MCTI, as interessadas serão qualificadas nesta etapa para depois serem habilitadas a trabalhar com as empresas de base tecnológica. Entre os serviços que deverão ser prestados estão: difusão e estímulo da cultura empreendedora, trabalho para inserir as empresas no mercado exterior e realizar, eventualmente, aplicação de capital semente (seed money) na forma de doação, empréstimo ou participação acionária.

Segundo o relatório Start-up Ecosystem Report 2012, o Brasil possui um dos melhores mercados internos de TI. A pesquisa aponta o Estado de São Paulo como o 13° melhor ecossistema do mundo para o surgimento de empresas de base tecnológica.

O ministro Raupp afirmou que o programa ajudará o Brasil a ter presença de destaque mundial na área de software. A iniciativa é parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior). Para Raupp, “o programa é emblemático e coloca o governo como participante de um grande mecanismo voltado para o empreendedorismo e a inovação na área de TI, cuja característica é a rápida evolução tecnológica”.

O objetivo é fortalecer a emergência de empresas de base tecnológica, com grande impacto e foco no atendimento das demandas de mercado. “É um programa global. Por isso nos inspiramos em programas de outros países como Áustria, Israel e o Chile, que atraiu para lá jovens empreendedores”, explicou o secretário de Políticas de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. “Nós buscamos uma linha um pouco diferente porque o Brasil tem base para isso, com profissionais de excelente qualificação técnica.”

Para o biênio 2013-2014, serão selecionadas seis aceleradoras. Cada uma escolherá até oito start-ups que receberão R$ 200 mil para o desenvolvimento do negócio em até 12 meses. A divulgação dos resultados está prevista para 1º de março de 2013.

O edital completo pode ser acessado neste link.

(Agência Gestão CT&I de Notícias com informações do MCTI)

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