Publicado originalmente pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) no Gov.br.

A pesquisadora do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Magda Bittencourt Fontes, foi premiada na 17ª edição do Prêmio Inventores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na categoria Propriedade Intelectual Licenciada, por ser inventora da tecnologia ‘Método para a Remoção de O2 do Argônio Liquido’ (1892_Criogenicos), licenciada para Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab)

Magda faz parte do grupo do Projeto premiado Long-Baseline Neutrino Facility e Deep Underground Neutrino Facility (LBNF/Dune), coordenado pelo professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (IFGW-Unicamp), Pascoal Pagliuso em parceria com David Montanari, do Fermi Research Alliance (FRA).

Esse projeto foi estruturado em quatro grupos de trabalho, o CBPF participa do terceiro grupo, que é responsável pelo projeto e testes dos sistemas de purificação e regeneração de argônio líquido (Lar); produção e teste de protótipos em pequena escala; e simulações de condução e extrapolação de resultados e projeto conceitual para os sistemas de tamanho real e para o subsolo.

Segundo Magda, a premiação é um estímulo para continuar na segunda fase do projeto, em que deveremos colaborar com a construção do sistema em escala industrial no Dune/Fermilab.

“Esse é um projeto importante para ciência brasileira, pois é uma colaboração científica com o Fermilab, pesquisadores de várias instituições do Brasil e a Indústria de São Paulo”, concluiu a pesquisadora do CBPF.

Neste ano, a cerimônia do Prêmio Inventores homenageou 141 profissionais, divididos em duas categorias principais: Propriedade Intelectual Licenciada e Tecnologia Absorvida no Mercado. Também foram premiadas seis empresas na categoria Criação de Spin-offs Acadêmicas.

“A conquista desses docentes, pesquisadores e alunos ilustra a capacidade da Unicamp, com apoio da Agência de Inovação e de outras instituições presentes no ecossistema de inovação, de converter conhecimento acadêmico em soluções práticas e mais acessíveis, diminuindo a distância entre a produção científica e a sociedade”, comemora o professor Renato Lopes, diretor-executivo da Inova Unicamp.