Correio Popular | De pouso de tropeiros à ‘Capital Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação’

Foto posada do diretor-executivo da Inova Unicamp, professor Renato Lopes. O gestor encontra-se no centro da imagem e há uma paisagem verde, com folhas, ao fundo. Ele é um homem branco, com cabelo levemente grisalho e veste terno, gravata e camisa social. Fim da descrição.
Agência de Inovação da Unicamp é mencionada como parte de destaque na história do ecossistema de inovação de Campinas

O diretor-executivo da Agência de Inovação da Unicamp, professor Renato Lopes, contribuiu para uma matéria publicada neste domingo (14), no Correio Popular. Voltado para a trajetória da cidade de Campinas no âmbito da inovação, o conteúdo perpassou destaques do município desde antes de sua fundação, até os dias atuais, no momento em que conquista de um título recém-concedido pela Câmara dos Deputados de “Capital Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Confira trechos da matéria: 

A vocação científica e a importância econômica de Campinas fazem parte de seu DNA, algo presente já no século 19.Em 1887, pelas mãos do imperador Dom Pedro II, um grande incentivador da ciência, nascia o IAC, em uma época que a cidade era capital agrícola da província e tinha uma população de aproximadamente 41 mil habitantes. Em 137 anos, o instituto mudou o hábito alimentar do brasileiro e foi protagonista na transformação da agricultura em uma das principais atividades da economia do país.

Em 1970, saiu de seus laboratórios o feijão carioquinha, hoje presente diariamente no prato de milhões de pessoas, um dos mais consumidos. Até os dias atuais, 58 novas variedades de feijão foram desenvolvidas pelo IAC, incluindo de feijão-preto, rajado, vermelho e tantos outros que atendem aos mercados interno e externo.

Os pesquisadores do órgão estadual também transformaram o Brasil em produtor e exportador de algodão e nomaior produtor mundial de cana-de-açúcar. A última safra de cana atingiu o recorde de 713 milhões de toneladas, gerou o faturamento de R$ 96,9 bilhões e cerca de 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo um dos setores que mais empregam no país, além de reunir 72 mil agricultores.

Esse protagonismo avança por outras áreas. Em 1977, uma parceria entre a Unicamp e a Telebras trouxe para o Brasil a fibra óptica, com a produção nacional começando no início dos anos 1980. Mais eficiente do que o fio de cobre, ela transmite dados na forma de partículas de luz e está presente na vida das pessoas mesmo sem elas saberem. A fibra óptica é usada na transmissão da internet, telefone, televisão, redes, rádio etc.

O avanço científico em Campinas segue acelerado. Em 2023, a Unicamp foi a primeira universidade paulista, e a terceira entre as brasileiras, em número de depósitos de pedidos de patentes, segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Por meio de sua Agência de Inovação (Inova), a instituição registrou 40 depósitos dos 1.368 pedidos de patentes no Top 50 do INPI, dobrando a participação na comparação com 2022.

“O reconhecimento reflete nosso compromisso contínuo com a proteção e transferência dos conhecimentos e tecnologias desenvolvidas na Unicamp. Esse marco valida o talento e a dedicação de nossa comunidade acadêmica na pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a transformação de ideias em soluções tangíveis para a sociedade. Estamos orgulhosos e motivados a continuar impulsionando o ecossistema inovador da Unicamp”, disse recentemente o diretor-executivo associado da Inova, professor Renato Lopes.

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