13 de julho de 2023 Inova Unicamp recebe palestra sobre prevenção da febre maculosa
Atividade foi realizada pelo responsável técnico do Centro de Monitoramento Animal (CEMA) da Unicamp para reforçar ações de prevenção.
Texto e foto: Ana Julia Carvalheiro Costa
A Agência de Inovação Inova Unicamp recebeu nesta quarta-feira (12), uma palestra sobre Febre Maculosa. A ação para a prevenção da doença, que é transmitida pelo carrapato estrela infectado, ocorreu no prédio Anexo do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, com a participação de Paulo Tarso Gerace da Rocha e Silva, responsável técnico do Centro de Monitoramento Animal da Divisão de Meio Ambiente (CEMA) da Prefeitura da Universidade.
Diante dos recentes casos de febre maculosa registrados na cidade de Campinas, foram reforçadas as orientações para prevenção da doença, evitando o contato com o animal a partir da aplicação de repelentes e uso de roupas que dificultem o acesso do carrapato à pele e facilitem a inspeção. Durante a palestra, também foi explicado o ciclo de vida do carrapato e principais hospedeiros.
Apesar das capivaras serem conhecidas como os principais hospedeiros, os carrapatos podem “pegar carona” em diversos animais que circulam por áreas de mato, como cavalo, anta, gambá, cachorros e até pássaros.
Prevenção em foco
Ao acessar áreas sujeitas à presença de carrapato-estrela, a indicação é verificar seu corpo e roupas cuidadosamente a cada 2 horas. Roupas claras facilitam essa inspeção. Segundo o responsável técnico do CEMA, ainda não foram identificados casos de pessoas infectadas dentro da Universidade.
“Se encontrar algum carrapato grudado ao seu corpo, não aperte ou queime o animal com bitucas de cigarro, pois isso pode provocar a transmissão da doença. Use uma pinça fazendo leves movimentos de torção para remover o carrapato de forma segura”, alertou o responsável técnico do CEMA.
Na presença de febre e mal-estar, é importante procurar atendimento médico imediato, informando que esteve em área com carrapatos. Essa informação ajuda no diagnóstico da doença e aumenta as chances de cura. O tratamento com antibióticos específicos é essencial e deve ser iniciado a partir do surgimento dos primeiros sintomas para evitar formas mais graves da doença e até mesmo a morte da pessoa.