A universidade assinou nesta tarde um acordo de cooperação técnica com a autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento por cinco anos.

Embora o total de 86 convênios represente crescimento 72% sobre os 50 registrados durante 2020 e seja o mais alto na série histórica, o quesito financeiro ficou distante dos patamares alcançados na pré-pandemia. Em 2018 e 2019, destaca o levantamento, as somas dos acordos entre a Unicamp e o setor empresarial para estudos foram, respectivamente, de R$ 134,1 milhões e de R$ 133,4 milhões.

“Evidências de uma retomada mais forte no investimento para a pesquisa em parceria […] Tecnologia da informação é o setor com maior número de convênios [20], seguido de petróleo e gás [12]”, diz nota da assessoria. A Inova destacou ainda que 75% dos investimentos destinados para as pesquisas, a partir dos convênios celebrados, têm recursos provenientes de incentivos e benefícios fiscais ou de cláusulas obrigatórias, sobretudo nos setores elétrico e de óleo e gás brasileiros.

A diretora-executiva da Inova Unicamp, Ana Frattini, afirmou que o montante de 2022 deve voltar a ser próximo ao que era registrado antes da crise sanitária.

“Já existe um indicativo desse aumento e provavelmente crescimento durante o ano de 2022. A procura das empresas já aumentou, certamente voltaremos facilmente aos patamares obtidos em anos pré-pandemia”, ressaltou.