4 de fevereiro de 2019 Dia mundial de combate ao câncer: conheça tecnologias promissoras da Unicamp
4 de fevereiro, dia mundial de combate ao câncer, é uma data de reflexão, mas também de esperança para aqueles que são acometidos com a doença, seus familiares e amigos. Comprometida com a criação de processos, produtos e serviços de impacto para a sociedade, também se empenha para levar à sociedade tecnologias voltadas à prevenção e ao tratamento dos mais diversos tipos de câncer. Confira, abaixo, nossa lista de tecnologias promissoras para o setor e que estão disponíveis para licenciamento.
Nanofármaco para tratamento de câncer de bexiga urinária em animais e seres humanos
O processo de obtenção do novo nanofármaco é de fácil reprodutibilidade e de alto rendimento. O novo nanofármaco é destinado ao tratamento do câncer de bexiga urinária, tanto em animais quanto em seres humanos. De baixa toxicidade, sua atividade antitumoral é única e potencialmente substituta de outros fármacos antineoplásicos comerciais.
Nanopartículas com baixa citotoxicidade para o tratamento de câncer da bexiga
Desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Biologia (IB), o novo processo apresenta nanopartículas com maior estabilidade, carga e eficiência na liberação dos fármacos através de uma técnica altamente reprodutível e de fácil execução. A tecnologia aposta na utilização de nanopartículas como carreadoras de fármacos, diminuindo os efeitos colaterais e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, o câncer de bexiga está entre os cinco tumores malignos mais comuns em todo mundo.
Uma invenção para detecção e tratamento de câncer
A tecnologia visa a produção de complexos lantanídeo-ligantes e sua aplicação na medicina para detecção e tratamento de câncer em tecidos moles, tendo como principais vantagens: baixo efeito citotóxico a células sadias e alta solubilidade em água. A terapia-alvo tem o foco de combater as moléculas específicas às células tumorais, sendo considerada uma medida terapêutica que veio revolucionar o tratamento do câncer.
Nanopartículas capazes de reduzir os efeitos colaterais em tratamentos oncológicos
Visando a maior qualidade de vida em pacientes, pesquisadores do Instituto de Química (IQ) desenvolveram um processo de obtenção de nanopartículas de sílica peguiladas que evitam a liberação precoce e reduzem a concentração necessária de dose de fármacos no tratamento de câncer. A quimioterapia, tratamento mais comum no combate ao câncer, utiliza-se de fármacos antitumorais que provocam diversos efeitos colaterais quando aplicados no organismo. A tecnologia em questão menor concentração de fármacos e não utiliza solventes tóxicos.
Tecnologia para o tratamento do câncer de próstata
Trata-se de um novo processo que produz um sistema de liberação controlada de fármacos para tratamento tumoral, especialmente para o câncer de próstata. A tecnologia apresenta biocompatibilidade do sistema híbrido com o sistema biológico. Testes in vivo em modelo de câncer de próstata apresentaram resultados positivos, com redução do grau tumoral.
Tecnologia para prevenir a progressão do câncer
O novo processo obtém moléculas análogas estilbênicas derivadas do resveratrol, um produto natural estilbênico que possui propriedades similares à hidroxiuréia (HU) como a capacidade de aumentar a produção de hemoglobina fetal (HbF). Os compostos podem ser usados no tratamento da Anemia Falciforme, assim como para prevenir ou retardar a progressão de algumas doenças como câncer, doenças cardiovasculares e lesões isquêmicas.
Sondas Fluorogênicas
A tecnologia permite o desenvolvimento de sondas fluorogênicas para o monitoramento de Proteínas Serina/ Treonina fosfatases endógenas de células de câncer. Inúmeras doenças como diabetes, desordens cardiovasculares, Alzheimer e câncer estão associados a distúrbios nas atividades das proteínas fosfatases, portanto o monitoramento dessas atividades pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos e para melhor entendimento da regulação, abundância e da dinâmica subcelular destas proteínas em células vivas.
Propriedade antitumorais e não tóxicas
Trata-se de um novo método para obtenção de composto para tratamento do câncer. Denominado composto 37, trata-se de um fármaco obtido com alto rendimento e pureza, com atuação praticamente atóxica. A tecnologia é uma alternativa ao uso da Doxorrubicina, medicamento anticancerígeno extremamente tóxico. A tecnologia já tem patente concedida em Portugal e nos EUA.