29 de abril de 2014 Desafio FORTEC de Inovação – Transformando Propriedade Intelectual em Negócios
Como indica o relatório do Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das ICTs do Brasil (FORMICT), com dados referentes ao ano-base 2012, divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) estão cada vez mais participativas no processo de definição de políticas públicas e conscientes sobre a importância da proteção das tecnologias desenvolvidas em seus laboratórios de pesquisa e de sua necessidade de transferência para a sociedade de modo a também contribuir para a criação de emprego e renda.
Segundo conclui o relatório, a proteção e a comercialização de ativos imateriais das ICTs adquiriu força com a edição da Lei de Incentivo à Inovação, que trouxe o reconhecimento da importante participação das ICTs no processo de inovação e de proteção do conhecimento.
Esse relatório aponta também que a implementação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), nas ICTs também vem crescendo a cada ano. Como reporta o FORTEC (Associação Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, um total de 213 NITs associados, já desenvolvem suas funções como gestores da política de inovação em suas ICTs.
Destes, a quase totalidade possuem seu próprio portfólio de patentes e de registros de Propriedade Intelectual no INPI e no exterior, para os quais buscam transferir para a sociedade para que esse conhecimento possa efetivamente contribuir para o desenvolvimento de seus Sistemas Locais de Inovação.
Assim, no contexto do Plano Brasil Maior: Inovar para competir e competir para crescer, e no espírito do programa Startup Brasil criado pelo MCTI para apoiar a criação e o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, o FORTEC e o MCTI, promovem a 1a Competição de Modelo de Negócios, apresentados via tela do Modelo de Negócios CANVAS e seus respectivos PITCHS, entre equipes formadas pelos NITs das ICTs Brasileiras que tenham como base Propriedade Intelectual gerada por pesquisadores das ICTs e que tenham potencial de serem transformadas em negócios e venham a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico sustentável de nosso País.
O objetivo central desta competição é convocar os NITs brasileiros de todas as regiões brasileiras, a criarem equipes em suas ICTs com a possível participação de pesquisadores, alunos de graduação, pós-graduação e potenciais parceiros externos à sua comunidade, para modelarem suas “Lean Startup”, – uma organização temporária estruturada para desenvolver um Modelo de Negócio que possa ser reproduzido e ampliado, e para que estas venham a ser incubadas ou aceleradas por Aceleradoras de Startups, de modo a que novos produtos, processos ou serviços, alcancem o mercado na forma de aquisições pelo setor empresarial ou por sua direta execução no mercado.
É notório que as Lean Startups uma vez desenvolvidas nos ambientes das aceleradoras – que possuem elevada capacidade de mentoria e de financiamento, cumprem de forma contínua a excepcional função de revitalizar o mercado.
Dessa forma, todos os Modelos de Negócios gerados através desta competição, integrarão uma “Vitrine de Lean Startups” nos portais do FORTEC – MCTI, e estarão disponíveis para parcerias com Aceleradoras, Incubadoras e Parques Tecnológicos e virem a contribuir para o desenvolvimento dos Sistemas Locais, Regionais e Nacional de Inovação.
Desse modo, o Desafio FORTEC de Inovação – Transformando Propriedade Intelectual em Negócios, constitui-se numa ação de educação empreendedora realizada através da parceira entre o FORTEC e o MCTI visando promover uma nova oportunidade para que potenciais negócios sejam criados a partir do conhecimento gerado no ambiente das Instituições de Ciência e Tecnologia de nosso País.
O Desafio FORTEC de Inovação é um evento em correalização entre o FORTEC, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Agência de Inovação Inova Unicamp e a Agência de Inovação Inova Paula Souza, com patrocínio da World Intellectual Property Organization (WIPO) e apoio do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
FONTE: FORTEC