Fórum reúne empresas graduadas

Compartilhar trajetórias e identificar as atuais demandas de apoio dos empreendimentos brasileiros egressos de incubadoras de empresas. Esse foi o objetivo do Fórum das Empresas Graduadas – Ultrapassando barreiras, realizado hoje, 14 de outubro, entre as atividades pré-evento do Seminário Nacional. “É com muita alegria que a Anprotec recebe os representantes das empresas que passaram por incubadoras e hoje estão sólidas no mercado, o melhor resultado de nosso movimento”, destacou a superintendente executiva da Anprotec, Sheila Oliveira Pires.

A programação iniciou com a mesa redonda Ultrapassando barreiras – Lições aprendidas, coordenada por Fernando Kreutz, fundador e presidente da FK Biotec, empresa graduada, e conselheiro da Anprotec. “Vocês, empresários egressos das incubadoras nos ajudarão a identificar os fatores que constróem uma empresa de sucesso, indicando os principais desafios relacionados a empreender e inovar”, afirmou o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, Ênio Duarte Pinto.

Ao longo de todo o dia, empresários de diferentes regiões do país compartilharam suas experiências e debateram questões relacionadas ao desenvolvimento dos negócios. O segundo painel, chamadoInvestimento privado e marcado de capitais – Oportunidades para empresas inovadoras, apresentou os diferentes tipos de investidores e dicas de como despertar o interesse deles pela empresa. Além dos depoimentos de empresários o painel contou com apresentações de BM&FBOVESPA, DGF Investimentos e Wow Aceleradora.

O terceiro painel foi moderado pelo diretor de inovação do MDIC, Marcos Vinicius de Souza, abordandoInternacionalização de Empresas, com depoimentos de três empreendedores que tiveram sucesso ao vender seus produtos e serviços no exterior.

Avaliação

Para Fernando Kreutz, empreendedor que coordenou o Fórum, as discussões do evento confirmaram que é preciso avançar na geração de condições mais favoráveis ao desenvolvimento dos negócios. “O que chama a atenção é o questionamento de nossa capacidade de reter empresas de alta tecnologia nascidas nas incubadoras, pois constatamos que várias estão saindo do Brasil para se instalar em outros países, em busca de melhores condições de competitividade”, concluiu.

*Foto: Daniela Nader/Divulgação