Seminário debate as práticas no setor privado que auxiliam as políticas públicas

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu, na quinta-feira (13), o seminário internacional – a defesa de interesses pela sociedade civil. No evento, sete estudiosos brasileiros e estrangeiros travaram uma ampla discussão sobre o avanço das práticas e estratégias adotadas, sobretudo pelo setor privado, para auxiliar o poder público na construção de políticas públicas.

Os palestrantes traçaram um comparativo entre a atividade no País e a atuação de grupos organizados nos Estados Unidos e na União Europeia. A ideia era analisar as circunstâncias em que atua o setor privado nesse cenário internacional, onde um conjunto de leis rege as relações do setor privado com o poder público. Além de fazer um paralelo com o Brasil, onde a defesa de interesses carece de regulamentação, embora seja considerada uma atividade legítima.

Na visão da CNI, a atuação de grupos organizados perante o setor público faz parte do processo democrático da construção de políticas públicas que atendam a anseios de setores da sociedade civil. “Em qualquer sistema, construir confiança e credibilidade é importante para se ter influência a longo prazo”, disse José Augusto Fernandes (foto à direita), diretor de Políticas e Estratégia.

Rede

Durante o seminário, a CNI ainda lançou a Rede de Relações Governamentais, uma ferramenta eletrônica que auxiliará a indústria brasileira a se articular e a organizar a defesa da melhoria do ambiente de negócios do País. Fruto de dois anos de trabalho, lea será oferecida a empresas, associações e federações da indústria e confederações setoriais, que poderão acompanhar, em tempo real, as principais campanhas e mobilizações coordenadas pela CNI.

(Agência Gestão CT&I com informações da CNI)

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