31 de outubro de 2012 Equipe vencedora do Desafio Unicamp é finalista do "Prêmio RedEmprendia: da Universidade à Empresa"
Santiago de Compostela, 31 de outubro de 2012. A equipe “Gloriosos”, formada pelos alunos Diego de Araújo, da Universidade Federal de São Carlos; Thierry Cintra Marcondes, Wellington de Souza Filho e Willian Humberto de Souza, da Universidade Estadual de Campinas, foi selecionada para a final do ‘Prémio RedEmprendia da Universidade à Empresa’, que ocorrerá em Madrid (Espanha) em finais de novembro.
O seu projeto, desenvolvido a partir de uma tecnologia patenteada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem como objetivo o desenho e comercialização de um dispositivo sensor ultra-sensível que deteta o combustível adulterado nos automóveis. A ideia resultou vencedora no Desafio Unicamp 2012, concurso que visa estimular a criação de empresas de base tecnológica a partir de tecnologias protegidas da universidade brasileira.
A equipa ‘Gloriosos’ concorrerá nesta primeira edição do ‘Prémio RedEmprendia da Universidade à Empresa’ com mais outras 14 propostas promovidas por universidades de Argentina, Chile, Colêmbia, España, México e Portugal. A listagem completa pode consultarse no link http://www.redemprendia.org/por/spin-2012/premio-da-universidade-a-empresa.
Uma comissão internacional de peritos será a encarregada de escolher os vencedores no quadro do fórum internacional ‘RedEmprendia Spin2012’, que decorrerá em Madrid nos dias 27 e 28 de novembro. No total, serão atribuídos 50.000 euros em três prémios: um primeiro de 25.000 euros, um segundo de 15.000 euros e 10.000 euros para o terceiro classificado.
Biotecnologia e TIC, setores protagonistas
Assim, a totalizar sete projetos a concurso, o setor biotecnológico agrupa o maior número de finalistas a esta primeira edição do ‘Prémio RedEmprendia da Universidade à Empresa’. Sobressaem os projetos com aplicações no campo da medicina para o tratamento de doenças e a descoberta de novos fármacos, bem como também a utilização de inovações biotecnológicas no setor alimentar e a agricultura.
O outro setor com presença destacada na final são as Tecnologias da Informação e a Comunicação. Cinco dos empreendimentos selecionados apostam nas TIC para fornecer serviços de teleassistência, melhorar a eficiência energética das habitações, promover o desenvolvimento de software livre ou criar um supercomputador tirando proveito da Internet.
Ampla participação internacional
A esta primeira edição do ‘Prémio RedEmprendia da Universidade à Empresa’ concorreram um total de 130 propostas de 67 universidades ibero-americanas. Cada universidade pôde apresentar no máximo, três candidaturas.
España e México são os países que registaram maior participação. Para o caso español inscreveram-se até 52 iniciativas empresariais vinculadas a 28 universidades públicas e privadas (40% do total).
Por sua parte, México apresentou 27 projetos de 11 universidades do país, sendo que representam 21% dos projetos em competição. Surge a seguir a Colômbia, com 14 projetos de 8 universidades (11%); Portugal, com 9 projetos de 5 universidades (7%); Perú e Argentina, cada uma com 8 candidaturas de 4 universidades diferentes (6% do total respetivamente); o Brasil, com 6 projetos inscritos de 3 universidades (4%) e o Chile, com 4 candidaturas de 2 universidades (3% do total). Encerram a participação em esta primeira edição Uruguai e Venezuela, com uma candidatura cada um.
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