A mais nova arma contra malária

O professor Fábio Trindade Costa, coordenador da pesquisa: surgimento de cepas de parasitas resistentes é o maior desafio (Foto: Antoninho Perri)Um pigmento violeta que
possui ampla atividade antibiótica, e ação antimicobacteriana e antiviral, além
de atuar como fungicida, é a mais nova arma no combate à doença tropical e
parasitária que mais mata no mundo: a malária. Trata-se da violaceína, que é
extraída da bactéria Chromobacterium violaceum, cuja descoberta no Brasil
aconteceu em 1976, nas águas do Rio Negro, em Manaus (AM). O coordenador da
pesquisa, professor Fábio Trindade Costa, do Instituto de Biologia (IB) da
Unicamp, explica que a pesquisa de iniciação científica da aluna Stefanie Costa
Pinto Lopes comprovou, através de avaliação in vivo e in vitro uma intensa
atividade antiplasmódica, fundamental no combate ao parasita da malária. “Essa
descoberta, além de importante, é inédita. A Agência de Inovação da Unicamp
(Inova) inclusive já depositou o pedido de patente”, afirmou Costa.

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